sábado, 16 de março de 2013

A INCLUSÃO DOS JOGOS ELETRÔNICOS COMO CONTEÚDO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA.

Foto 1:Crianças brincando na quadra poliesportiva.

Os jogos, em geral, se tornaram parte integrante no cotidiano de crianças, adolescentes, e até mesmo de muitos adultos. Nesse sentido, surgem várias discussões, principalmente, quanto à inserção destes no meio escolar como parte do processo de aprendizagem, o que não é novidade, pois os jogos e brincadeiras conhecidos, sejam eles individuais ou coletivos, vêm se constituindo cada vez mais como prática pedagógica.

Segundo uma pesquisa realizada pelos professores do Instituto Superior de Educação Anísio Teixeira (ISEAT), Guilherme Carvalho Franco da Silveira e Lívia Maria Zahra Barud Torres, em quatro escolas de Belo Horizonte- MG, sendo duas públicas e duas particulares, revelou que o momento agora é discutir a inclusão dos jogos eletrônicos como conteúdo de disciplinas escolares, tais como a Educação Física, oferecendo a oportunidade de educar os jovens para uma cultura característica desta sociedade, a cultura eletrônica, que é compreendida como técnicas imaginadas, criadas pelo homem e constituem a humanidade atual, a qual não podemos atribuir apenas um único sentido , uma vez que diferentes idealizações de poder tencionam o seu uso (LEVY, 2001), sendo então consequência de um mundo globalizado, onde o acesso aos equipamentos eletrônicos, principalmente, aos jogos, crescem de forma gigantesca.

Foto 2: Adolescente jogando com sensor de movimento.

Porém, ainda existem muitas escolas que se utilizam do discurso que os jogos eletrônicos são violentos, viciantes e não acrescentam nada em termos educativos, não permitindo o contato com essas tecnologias em sala de aula, influenciando, assim, alguns alunos com esse pensamento, de não quererem os jogos nas aulas de Educação Física, porque se sentiriam fora do ambiente escolar, contudo, esse pensamento, aos poucos, está se modificando, visto que os jogos eletrônicos têm um potencial muito grande nas vidas dos adolescentes e crianças pesquisadas, fazendo com que surjam conceitos que defendem os jogos eletrônicos, que se constituem em espaços de aprendizagem e um novo significado aos desejos sem, necessariamente, levar os jovens que os utilizam à atitudes e comportamentos violentos e inaceitáveis pela sociedade (ALVES, 2004). Um preconceito que deve ser sanado, pois segundo os pesquisadores, o discurso se baseia no senso comum e, portanto, sem argumentos suficientemente bons para sustentá-lo.

Alguns resultados da pesquisa mostram que a não inserção se deve ao fato de que o tema não está habitualmente entre as propostas de ensino da disciplina, especificamente, o da Educação Física, tão pouco nas outras. A nova proposta é um desafio que deve ser superado, fazendo com que as pessoas, de modo geral, deixem de pensar a disciplina como um simples componente curricular, e passem a percebê-la como uma reflexão acerca dessa pequena parcela da cultura, os jogos eletrônicos. Abrindo uma janela para as novas possibilidades, contribuindo além da aprendizagem, no melhoramento da coordenação motora e cognitiva, com a formação cultural dos alunos e, principalmente, na construção da crítica a partir desse entretenimento.

Poste de Ilka Emanuelly.

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Fontes: Art. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: um olhar sobre os jogos eletrônicos ( SILVEIRA, Guilherme. C.F.; TORRES, Lívia. M.Z.B)

Foto: 1 e 2-http://tecnologia.uol.com.br/album/Cebit2011_exercicio_album.htm




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