terça-feira, 19 de março de 2013

USO DE GAMES COMO ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA PORTADORES AUTISMO E SINDROME DE DOWN


Foto 1: Criança Autista jogando utilizando Kinect.
O uso de videogames no tratamento de doenças é uma realidade cada vez mais frequente. Agora, esse novo método é utilizado no tratamento terapêutico de pessoas portadoras de autismo e síndrome de Down. Através da tecnologia que dispensa o uso de controles e botões, esses jogos e softwares de cunho pedagógico ajudam portadores de necessidades especiais a serem inseridas no universo de informação que esses recursos podem disponibilizar.
Os games não só contribuem para aperfeiçoamento das habilidades motoras dessas pessoas, mas também ajudam na evolução da capacidade neurológica, como a capacidade de concentração e manter o foco. Essas duas ultimas, são habilidades ausentes em portadores de autismo – que possuem também dificuldade de compreensão e de expressão.
Em uma entrevista com o professor Arthur Kummer, do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) realizada pelo blogger PROJETO ROBÓTICA – AUTISMO, explicou que, embora esse tecnologia seja aplicada há algum tempo, essa é a primeira vez que os videogames estão sendo recomendados e utilizados nos consultórios médicos, e mais importante, pelos pais como parte do tratamento.
Porém, essas doenças patológicas que envolvem deficiência cerebral e motora terem níveis de retardo neurológico diferentes, o ideal é que cada caso seja analisado por um terapeuta ocupacional, um psicólogo e um fonoaudiólogo. Pois, a escolha erronia de uma atividade pedagógica pode atrapalhar o tratamento do paciente.
Em entrevista Kummer ressalta que “Foi descoberto, por exemplo, que os Teletubies têm um impacto desastroso na linguagem da criança. Além disso, a ciência não dá conta de acompanhar a evolução de todos esses softwares. Muitos que estão no mercado não foram testados”.

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