A cada dia são lançados novos jogos que, na maioria deles no entender dos adultos,
incitam a violência podendo eventualmente influenciar as crianças e
adolescentes de hoje a se tornarem mais agressivos. Será mesmo que esses pensamentos estão corretos?
Se fizermos uma análise mais profunda do nosso dia-a-dia, será
inevitável perguntar quem surge primeiro: a violência urbana ou a
violência nos jogos. Sem dúvida, uma é reflexo da outra.
No nosso entender, a criança busca jogos com conteúdos violentos como
uma forma de elaborar a realidade com a qual ela tem de conviver em seu
dia-a-dia.
Quando ela joga um game e "mata" o inimigo, ou "mata" as "forças do
mal", está explorando em si mesma o potencial para lidar com as
adversidades, para se sentir forte e poderosa visando encarar o
dia-a-dia real, permeado de situações que ela sente serem maiores do que
ela. Essa é versão atual das tradicionais formas lúdicas de se elaborar
dificuldades.
Assim sendo, ao observar o convivência entre crianças e adolescente com o fluxo de jogos violentos, o mundo virtual se iguala ao mundo real, trazendo uma versão totalmente de violências como brigas, vinganças desnecessárias entre si. Sendo que o que importa entre "eles" é o espírito de maioridade, de domínio, e de agressividade.
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